segunda-feira, junho 27, 2005

Homens X Mulheres

Ontem fui ver "9 canções". Não gostei, achei over no sexo. Mas me fez lembrar de uma certa diferença entre sexos. Nós mulheres procuramos um cara para admirar, que tenha certa segurança, que nos leve a um lugar seguro. E eu sei que é um mega cliché falar isso, mas inconscientemente o fazemos. Tudo bem, nem todas, mas muitas. E por mais que tentemos ir contra isso, é meio que um instinto,está na essência do "id".
Os homens, gostam de mulheres que puxam o tapete, que os fazem perder a referência conhecida como chão. Eles gostam de mulheres que piram, e os levam junto nas viagens, porque eles próprios são incapazes desse mundo sozinhos.
O homem procura intensidade e a mulher procura a calma.

Ah, no meio desse post perdi a idéia, vai ficar aí assim, imcompleto mesmo.

sábado, junho 25, 2005

(de quinta feira a última)

Nesse exato momento, eu sinto a delicadeza da existência humana. Um sentimento de alguma forma adormecido há um tempo. E nesse momento, eu me sinto extremamente sozinha. Poucas, muito poucas pessoas conhecem esse lado. É um lado que não fica exposto. De certa forma, é frágil. Mas não dá para viver o dia a dia nesse estado de sentimentos, é muito intenso. Eu sei, já estive lá. É uma barra difícil de agüentar. E viver o dia a dia, uma rotina sufoca esse lado, para ir em frente e tocar as coisas. Mas hoje, depois de muito tempo eu me sinto de novo nesse lugar. Chorar por coisas simples, por excesso de sentimentos. É lindo e ao mesmo tempo pesado. E eu sei que talvez seja difícil pessoas entenderem isso. Toda essa situação é muito particular minha.
E eu sei que pouquisimas pessoas vão ver esse meu lado. Não da para me sentir frágil na frente de qualquer um. Eu não consigo. O que eu questiono nesse exato momento é se eu deveria fazer diferente, se eu deveria me expor eu, de verdade, por aí.
Mas ficar de guarda baixa na frente de pessoas que eu sei pouco me coloca numa posição difícil. Me expõe.
E eu não sei achar um equilíbrio, eu entro de cabeça, inconseqüente. Eu me apaixono, me torno emocional em demasia, quase incontrolável. Tem tempo que isso não acontece. E nem sei se eu quero que aconteça agora novamente. Na verdade, é possível que eu não me permitisse. Mas ao mesmo tempo, estou sentindo a pontinha de um iceberg. Onde eu vou parar, ainda é nublado e inconsistente.

domingo, junho 19, 2005

Ressaca de ontem.
Dor de cabeça, leve.
Acho que eu me fechei para balanço. Na verdade, até segunda ordem.
Não estou mais a fim de me abrir com quem eu acho que não vale a pena. E eu ando julgando muito as pessoas. Ou talvez eu sempre tenha sido assim, com padrões muito altos. Não faz diferença. Eu quero ir deep nas coisas, eu quero intensidade, eu quero avalanches emocionais. E ninguém hoje em dia está disposto a isso. Ou não vejo essas pessoas. Sinto falta de discussões de verdade, que façam sentido e tenham sentido. Quero desafios, quero pessoas que exijam pensamento e pensem junto. Não quero nada fácil. Não tem graça.
Mas o ponto aqui é que eu total me fechei. Não faço mais questão que as pessoas me conheçam. Dá trabalho. Meio arrogante essa posição. Eu sei. Mas eu não tenho vergonha dos meus sentimentos. Faz parte da existência humana o belo e o lixo. E normalmente as pessoas tentam esconder as coisas feias, negar certos sentimentos. Eu não, eu os assumo, me faz sentir mais humana. E pessoas também vão me julgar. E talvez julguem mal ou errado. Mas eu não estou preocupada com isso nesse exato momento.

sábado, junho 18, 2005

Ansiedade.

Esse é meu momento atual.